quinta-feira, 25 de novembro de 2010

jingle bell

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Então... o final do ano chega, já dá pra sentir o cheirinho do natal, árvores enfeitadas, shopping, aquele suposto "espírito natalino" traz uma vontade de ficar junto da família e das pessoas que a gente gosta, mas que nem sempre é possível estar... Acho que a pessoa que teve a idéia de dividir o tempo em anos foi muito feliz, pois quando um ano termina é como se fechasse um ciclo e depois tudo se renova, nossos planos, nossos sonhos, ganhamos um "fôlego" pra recomeçar, é como se tudo pudesse ser diferente e o melhor é perceber que realmente pode, porque acredito que temos as rédeas do nosso destino, é claro que acontecem interferências, acasos, coincidências, mas sempre podemos escolher. Acredito que a vida é feita de escolhas (ops, essa é minha opinião heim! respeito quem pense diferente).

terça-feira, 26 de outubro de 2010

calmaria...

Tô numa fase estranha, em paz... embora tenha coisas que eu ainda quero muito, mas não existe desespero por conseguir. Me acho uma pessoa muito abençoada. Nunca fui religiosa e não frequento igrejas ou coisas assim, mas tenho que admitir que sou muito abençoada: tenho muita saúde, paz, uma vida tranquila, farta, um filho saudável, inteligente e extremamente educado e gentil. Venho cada vez mais conquistando minha independência emocional e financeira e várias coisas que sempre quis ter e hoje tenho certeza de que posso ir muito mais longe, respeitando meus limites e possibilidades claro. Sempre fui insegura e ansiosa, vivia perambulando entre passado e futuro. Sofria pelo passado ou planejava o futuro. Hoje só penso em viver o hoje e tenho certeza de que é assim que deve ser, assim é que é certo. Já não peço mais nada em minhas orações, apenas agradeço, aliás peço sim: um coração sempre agradecido. Amigos (as) me dizem que mudei muito de uns anos pra cá, que pareço uma outra mulher, mais segura, alegre e mais bonita. Descobri que a beleza tem muito mais a ver com o estado emocional/espiritual do que com a aparência física. Pessoas alegres, leves e desencanadas são lindas e atraentes. Aprendi que nada prende mais que um carinho e nada atrai mais que um sorrisão nos lábios, rs. Mas... não pensem que não tenho meus "grilos" às vezes, é claro que tenho! Ainda choro por amor às vezes , ainda me estresso com balcão cheio (coisas do trabalho), mas tudo passa rápido demais porque entendo que a vida é mais do que isso e é curta demais pra ser desperdiçada. E não tem repeteco, rs.

sábado, 16 de outubro de 2010

Solidão interior


É quando você sente que este não é o teu lugar.
Não é o teu tempo e não é o teu mundo, você oscila entre passado e futuro.
É sentir saudades de alguém que você não conhece.
É quando mesmo acompanhado, você ainda se sente sozinho. É sorrir e ainda sentir-se triste.
É quando os teus dias passam devagar.
Quando você se encontra sozinho na escuridão das noites e perde o sono nas madrugadas.
Quando você tem milhões de sentimentos, mas eles ficam só pra você.
E quando você sente a dor de não ter um Amor de verdade e o teu coração grita.
Você quer paz pro coração: amor traquilo, sereno, alegre...
É quando você quer amar, mas não encontra a outra parte da tua alma.
Solidão interior. Quando você começa a acreditar que o amor é apenas uma fuga…
Para quem não sabe viver só…


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Caminhos...

Acredito que cada pessoa que passa pela vida da gente deixa mais do que lembranças, deixa marcas (algumas boas, algumas más, mas sempre deixam). Durante toda minha vida aprendi muito com os outros, gosto de descartar as coias ruins e guardar as boas pra mim, sempre... Amigos (as) de faculdade, familiares, colegas de trabalho, amores, enfim... muita aprendizagem. Nos últimos três anos essas relações têm se intensificado e se diversificado. Aprendi coisas simples mas incríveis como a voltar a ter fé (na vida, em Deus e em mim mesma), a gostar (muito) de comer saladas temperadas de verduras frescas, a me encantar pelas canções ultra-românticas do rei Roberto Carlos, a contemplar os olhos lindos de uma moça muito arredia que ilumina os meus dias, a pensar positivo sempre, a apreciar uma xícara de café forte com uma fatia de queijo, a curtir um estilo de rock gótico (que eu nem sabia que existia), aprendi coisas sobre os judeus, a ser mais zen, aprendi que nem todos os (as) médicos (as) são bons. Aprendi a ver a beleza nos olhos e na personalidade das pessoas em detrimento da beleza física. Aprendi a ter coragem (ao ponto de fazer uma tatto que eu sonhava  há anos, mas não tinha coragem por me preocupar demais com a opinião dos outros). Aprendi uma forma de amar incrivelmente intensa, delicada e limpa, embora mais frágil que as relações convencionais. Enfim... e acho que da mesma forma que aprendi coisas legais com outras pessoas espero ter deixado um pouco de mim com elas. E a lição mais importante creio que aprendi comigo mesma: Quando estiver imensamente feliz, nunca pense que isso é demais para você e que não merece tal felicidade. Ninguém tem mais do que merece. E não sinta medo de perder isso. Não é certo pensar assim, porque se você acreditar nisso com certeza você vai perder. Sei bem do que estou falando.